Ministério notificou em dezembro do ano passado primeiro foco de aftosa no Paraná

O primeiro foco de aftosa no Paraná foi anunciado pelo Ministério da Agricultura no dia 7 de dezembro de 2005. Foi na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira. A partir daí, centenas de exames foram realizados, mas o governo do Paraná se negou a admitir a existência da doença. Mesmo assim, o ministério reconheceu o foco, alegando como justificativa a origem dos animais – Mato Grosso do Sul.

Mesmo não concordando com a posição do Ministério da Agricultura sobre o foco de aftosa no Paraná, no dia 11 de janeiro deste ano as 17 entidades que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) decidiram pelo sacrifício sanitário dos animais.

No dia 20 de fevereiro, depois do relatório final sobre 2205 amostras coletadas nas demais propriedades sob suspeita, o Ministério da Agricultura reconheceu a existência de focos da doença em mais seis propriedades, envolvendo um rebanho de aproximadamente 4.500 animais, distribuídos entre os municípios de Loanda, Maringá, Bela Vista do Paraíso e Grandes Rios. Esses animais somaram-se aos outros 1.795 localizados no município de São Sebastião da Amoreira.

Após vários recursos judiciais, no dia 23 de fevereiro os proprietários das fazendas apontadas pelo Ministério da Agricultura concordaram com o abate dos animais como forma de colocar um fim no impasse criado no estado.

Há dez anos, não havia registro de casos de aftosa no Paraná. Segundo informações da Secretaria da Agricultura, quando todos os animais forem sacrificados, o estado poderá, em seis meses, reconquistar o selo de zona livre de febre aftosa.

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