Michel Temer reitera a Lula desejo de nome do PMDB para 2010

A defesa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de uma candidatura única da coalizão governista na disputa presidencial de 2010 animou o PMDB a retomar o discurso de "agora é a nossa vez". O presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), reuniu-se nesta quarta-feira (16) com Lula e reiterou a disposição dos peemedebistas. "Eu estou no meu papel de lutar para que o candidato seja do PMDB. Buscarei fazer com que seja do partido, mas o futuro vai dizer", afirmou Temer. O deputado ressalvou, porém, que neste momento o mais importante é a consolidação da aliança de onze partidos.

Em entrevista coletiva ontem, Lula disse que quer fazer o sucessor e que seu candidato não será necessariamente do PT. O problema é combinar com os aliados. Além do PMDB, também o bloco PSB-PDT-PCdoB na Câmara tem planos de uma candidatura própria na sucessão presidencial e apresenta como principal opção o ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE). "Meu bloco está na mesma perspectiva do presidente", afirmou Ciro, sem, no entanto, falar em projeto pessoal.

Um dos vice-líderes do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o momento não é de discutir nomes, mas de "consolidar a coalizão". "O presidente sabe que o PT tem força e candidatos em condições de presidir o País, mas não podemos ter arrogância", afirmou. Na linha de não provocar atrito com os aliados, Fontana citou Ciro Gomes como um dos possíveis candidatos. O petista acrescentou outras alternativas, todas do PT: "O Tarso Genro, o Patrus Ananias, a Marta, a Dilma Rousseff, o Jaques Wagner.

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