Metade das seleções da Copa deve trocar de técnico

A 18.ª Copa do Mundo terminou há apenas quatro dias, e quase metade das seleções que disputam a competição já decidiram que não vão continuar com seus técnicos. Até agora, são 14 treinadores sem trabalho ou de emprego novo – caso do holandês Leo Beenhakker, que trocou Trinidad e Tobago pela Polônia

Na maioria dos casos, a opção de sair foi dos próprios treinadores, caso do campeão Marcelo Lippi, da Itália, e do terceiro colocado Jürgen Klinsmann, da Alemanha. Apenas cinco das 14 seleções que perderam o técnico já têm o substituto definido, casos de Joachim Löw na Alemanha

Alguns já sabiam antes mesmo do Mundial sobre a mudança, casos de Zico, no Japão; Sven-Goran Eriksson, na Inglaterra; e Guus Hiddink, na Austrália. Uma situação curiosa – e única, por enquanto – é a do holandês Leo Beenhakker, que comandou a seleção de Trinidad e Tobago e foi contratado para assumir a Polônia no lugar do polêmico Pawel Janas, criticado por deixar de fora astros como o goleiro Dudek

Dez dos treinadores já têm sua permanência confirmada – entre eles Raymond Domenech, da vice-campeã França. Outras oito seleções ainda estão indefinidas, casos de dois dos cinco primeiros colocados: Portugal, de Luiz Felipe Scolari, que deve chegar a um acordo até o fim da semana, e o Brasil, cuja permanência de Ricardo Teixeira parece improvável, mas ainda não se tem um nome fechado

A CBF estuda entre Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori – neste caso, Parreira continuaria na seleção, como coordenador-técnico, cargo hoje ocupado por Zagallo. O Brasil volta a jogar dia 16 de agosto, em Oslo, contra a Noruega. – várias outras seleções atuam nessa data, em amistosos ou, no caso dos asiáticos, pelas Eliminatórias da Copa da Ásia

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