Mais três deputados negam envolvimento em fraudes na saúde

O deputado Itamar Serpa (PSDB-RJ), citado na lista divulgada ontem pela CPMI das Sanguessugas, disse que seu nome só consta da relação porque uma assessora de outro deputado ligou para a Planam de seu gabinete. "Tanto que na lista dos beneficiados com depósitos não consta meu nome nem o de nenhum funcionário ligado ao meu gabinete".

De acordo com o deputado, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, lhe atribuiu emendas para a compra de seis ambulâncias. Ele lembra, no entanto, que, nos documentos oficiais do inquérito, não consta nenhuma emenda de sua autoria. "Isso pode ter sido feito para envolver meu nome", declarou.

Já o deputado Marcelino Fraga (PMDB-ES) afirmou que está "tranqüilo" com a investigação do Ministério Público e da CPMI das Sanguessugas, "pois a verdade aparecerá". Fraga negou ter qualquer envolvimento com a máfia das ambulâncias. "Não há gravação minha, não há dinheiro em contas minhas ou de minha família, não conheço os donos da empresa, não estou no livro-caixa", reiterou. O deputado afirmou que, das sete emendas para compra de ambulância que apresentou, somente um asilo de um município comprou o veículo da empresa. "Não me cabe responsabilidade pela compra, os responsáveis são a Prefeitura, o conselho municipal de saúde e o asilo", lembrou.

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