O lucro líquido da Coca-Cola subiu 37% no terceiro trimestre, para US$ 1,28 bilhão (US$ 0,54 por ação), com aumento de 5% no volume por unidade liderado pelo crescimento nas operações internacionais do grupo.
Em igual período do ano anterior, a fabricante de refrigerantes obteve lucro de US$ 935 milhões (US$ 0,39 por ação). Os analistas de Wall Street, em média, previam lucro de US$ 0,53 por ação no terceiro trimestre.
A companhia revelou também que seu conselho pretende votar ainda hoje o plano para destinar mais US$ 3,6 bilhões em lucros do exterior para os Estados Unidos. A Coca-Cola estima que vai arcar com US$ 200 milhões em provisões para impostos no quarto trimestre por essa repatriação.
Nas mesmas bases de comparação, a receita operacional da Coca-Cola no trimestre cresceu 7,9%, de US$ 5,6 bilhões para US$ 6,04 bilhões. O crescimento reflete a alta de 5% nas vendas em volume (por galão), preço e mix favoráveis e benefícios de um câmbio positivo. Analistas consultados pela Thomson First Call previam receita de US$ 5,95 bilhões para a companhia.
O volume de vendas por unidade no trimestre subiu 5% ante o mesmo período em 2004. O crescimento foi puxado pela alta de 6% no exterior. A companhia obteve crescimento de dois dígitos nos mercados emergentes, incluindo China, Rússia e Oriente Médio. O volume por unidade na América do Norte subiu 3%.
A Coca-Cola revelou que continua vendo bons resultados em diversos mercados, inclusive América Latina, África, Rússia, Turquia, Europa Central, Japão e China, e estabilização na América do Norte.
No entanto, a companhia ainda tem um trabalho considerável pela frente em outros mercados, como o das Filipinas, Índia e Alemanha. Além disso, a Coca-Cola está monitorando os possíveis efeitos dos custos da energia e tendências macroeconômicas no sentimento do consumidor e na renda disponível.