Litoral será transformado em centro gastronômico nacional

O governador Roberto Requião falou na noite de sexta-feira (03) de programas que já estão sendo desenvolvidos pelo Governo do Estado e que vão transformar o Litoral paranaense em um centro gastronômico reconhecido em todo o Brasil. ?Nós ressuscitamos o Litoral do Paraná e com o apoio dos moradores, dos empresários e das autoridades nós teremos, na próxima temporada, não os 86,23% de aprovação, mas 100% de satisfação. Os 80 quilômetros de praias que temos no Paraná terão opção de pesca, de lazer, de boa comida, além de hotéis e pousadas de qualidade?, disse.

?Vamos fazer o defeso e depois liberar a pesca para os pescadores. Nossos restaurantes terão produtos frescos a cada dia e assim transformaremos o nosso Litoral num centro gastronômico de qualidade reconhecido no Brasil inteiro?, afirmou. Requião também ressaltou os investimentos em infra-estrutura e saneamento na região. ?São R$ 157 milhões aplicados no tratamento de esgoto e em diversas obras. Falta agora que os moradores liguem os seus esgotos na rede da Sanepar dando qualidade definitiva à nossa água?, disse o governador.

Requião destacou, entre os programas implantados, o que irá liberar 4 milhões de unidades de camarões ao mês nas baías do Litoral. São animais de origem nativa que estão sendo criados em laboratório, a exemplo do que também já acontece com caranguejos que estão sendo soltos e que possibilitaram que nesta temporada já não houvesse falta de caranguejos. O governador informou que também será ampliado o cultivo de ostras no Litoral paranaense.

O governador afirmou que o Estado está realizando o maior programa de apoio à pesca do Brasil, reconhecido pelo próprio ministro da Pesca, José Fritsch, que quando esteve no Paraná declarou que nunca houve no país nada igual ao que o Governo do Paraná está fazendo.

Pesca

 ?No ano passado lançamos dois milhões de caranguejos e já deu para conferir os resultado neste ano. Não faltou caranguejo no nosso Litoral. Em 2006 vamos liberar 30 milhões de caranguejos criados em laboratório. Mas não estamos ficando só aí. Estamos liberando também o robalo peba, em seguida o robalo flecha, depois todos os peixes nativos da nossa baía e estamos treinando os nossos pescadores não para a pesca predatória, mas estamos criando a cultura da pesca turística?, assinalou.

Segundo Requião, com o treinamento que está sendo dado aos pescadores, eles poderão ganhar em um dia o que normalmente ganhariam em 15 dias de trabalho com a pesca de rede. ?A partir do treinamento, eles vão levar turistas para a pesca de anzol e para a pesca de vara, que é uma modalidade que não interfere na reprodução dos animais?, exemplificou.

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