Licitação para integração do São Francisco deverá oferecer 14 lotes simultâneos

A licitação da obra do Programa de Integração do São Francisco deve oferecer 14 lotes simultâneos para as empresas ou consórcios que se formarem para participar da construção. A informação é do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. Ele disse que os interessados em participar devem retirar, no ministério, o edital para a obra, que vai contar com estações elevatórias e dois canais. Juntos eles somam 720 quilômetros.

"Vão ganhar quaisquer que sejam aquelas empresas ou consórcios que oferecerem o menor preço com a segurança de que têm condição, boa técnica para executar a obra", adiantou. O ministro informou que esse processo será concluído no dia 14 de julho e que o custo da obra será de R$ 4,5 bilhões.

Ciro Gomes estima que o governo vai investir ainda mais R$ 5 bilhões na realização do Projeto de Revitalização do São Francisco, que já está sendo executado. Ele informou que R$ 621 milhões já foram contratados desse total de recursos. O dinheiro está sendo aplicado nas primeiras 21 cidades das 250 que serão atendidas.

"Não aceleramos mais, porque não há projetos. Estamos correndo com os projetos que são complexos. Cada cidade tem uma topografia diferente, tem que fazer a rede de esgoto.Estamos pagando esses projetos todos e aqueles que já entraram na linha do financiamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O Ministério das Cidades está apoiando, e o Programa de Reposição de Mata Ciliar já tem os primeiros canteiros de mudas", disse ele.

O projeto trata de saneamento básico ambiental, destino final de lixo, reposição de mata ciliar e apoio a atividades produtivas das populações ribeirinhas que perderam o retorno econômico com a falta de navegabilidade do rio. "Hoje já existe um projeto completo, e todos os aspectos ambientais, que eram levianamente discutidos, agora estão sendo discutidos em base sólida. Estamos seguros de que o impacto ambiental é extremamente bem sucedido pelo impacto que essa água bem manejada vai provocar", completou o ministro.

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