Liberada pesca no litoral do Paraná

ecoterra.jpgA pesca na baía de Paranaguá Antonina e Guaraqueçaba está liberada a partir desta quinta-feira. Os quatro mil pescadores estão sem trabalhar desde 16 de novembro por causa do acidente com o navio chileno Vicuña no porto de Paranaguá, que descarregava metanol em um dos terminais.

A decisão foi tomada em uma reunião na tarde de ontem, terça-feira. O secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues conversaram com respresentantes do IBAMA e da colônia de pescadores. A pesca foi liberada devido à análises feitas em 36 espécies marinhas coletadas na área atingida, que não apresentaram contaminação. A liberação entra em vigor a partir da publicação da portaria nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado.

Apesar da liberação, algumas regiões estão proibidas para a pesca e atividades de lazer. São as áreas da Ilha do Curralzinho até o canal de Antonina, da Ilha da Cootinga e um raio de 200 metros ao redor da Ilha das Cobras, além da região do Canal de Dentro até o Iate Clube de Guaratuba. Estas áreas correspondem a um total de 6% da baía de Paranaguá. "Precisamos de uma área de segurança para podermos manter os trabalhos de contenção e monitoramento dos danos causados pelo vazamento de óleo", afirma Cheida.

O prejuízo dos pescadores foi grande devido ao acidente com o navio chileno. Nesta época do ano, segundo a Federação da Colônia de Pescadores, eles chegam a faturar quatro vezes mais que no resto do ano. Apesar da liberação da pesca , os pescadores de Antonina, Guaraqueçaba, Pontal do Sul e Paranaguá devem receber a segunda parcela do seguro-desemprego, que será pago pela empresa Cattalini, proprietária do terminal onde ocorreu a explosão do Vicuña. O pagamento será feito entre os dias 5 e 18 de janeiro.

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