Justiça ordena o fechamento de 26 casas de bingo no Rio de Janeiro

Em uma guerra que já dura 42 meses, a Justiça Federal do Rio determinou nesta terça-feira (3) o fechamento de praticamente todos os bingos que estavam funcionando na capital e em duas cidades da Baixada Fluminense, Duque de Caxias e São João de Meriti. Ao todo são 31 lojas de jogo, algumas das quais já estavam fechadas desde o final do ano passado. Segundo nota da Associação de Bingos do Estado, a medida pode significar o desemprego de quatro mil pessoas. Os advogados da entidade pretendem recorrer da decisão.

Pelo menos cinco bingos permanecem abertos: quatro por serem novos e não terem sido incluídos na ação civil pública que começou em 2003. O último vinha se beneficiando de uma decisão da Justiça Federal de São Paulo, cassada no último dia 26 pela presidente do Tribunal Regional Federal de São Paulo (TRF-3ª Região), desembargadora Diva Malerbi.

Treze destas lojas estavam sem funcionar. Outras 18 foram fechadas nesta terça-feira. A maioria já não tinha o seu maior e mais lucrativo atrativo: os caça-níqueis. Estes, em decisão da Justiça criminal federal, foram recolhidos ou lacrados, em dezembro, por terem componentes contrabandeados. Cada máquinas destas, segundo o procurador José Augusto Simões Vagos, pode arrecadar R$ 3.500 por dia. As principais lojas tinham até 350 delas, o que corresponderia a uma receita de R$ 1,2 milhão diários.

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