Judocas brasileiros entregaram, nesta terça-feira, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um quimono e uma faixa preta, em agradecimento à oficialização do patrocínio da Infraero ao esporte. O contrato foi assinado nesta segunda-feira, no gabinete do vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, pelos presidentes da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley, e da Infraero, Carlos Wilson.
A primeira fase do contrato, no valor de R$ 800 mil, terá duração de um ano, mas poderá ser mantida até as Olimpíadas de Londres, em 2012, segundo a Infraero. Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô, "é a nossa medalha de ouro fora do tatame".
O quimono e a faixa preta foram entregues pelos atletas Luciano Corrêa, meio pesado, e João Derly, leve, que conquistaram as medalhas de bronze e de ouro, respectivamente, no Campeonato Mundial de Judô realizado neste mês na cidade do Cairo, no Egito.
Também participaram da audiência com Lula no Palácio do Planalto os judocas Flávio Canto e Leandro, medalhistas de bronze nas Olimpíadas de Atenas (2004); Carlos Honorato, prata nas Olimpíadas de Sydney (2000) e Vânia Ishi, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá), em 1999.
Em contrapartida ao patrocípio da Infraero, a Confederação Brasileira de Judô oferecerá aulas para as comunidades carentes moradoras do entorno dos 66 aeroportos administrados pela estatal. Segundo Paulo Wanderley, a Confederação estuda a possibilidade de iniciar o projeto ainda neste ano em seis cidades: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Rio de Janeiro, Recife e Petrolina (PE).
"O projeto piloto será no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Minas Gerais. A meta é atender a 1,2 mil jovens por ano, com 200 alunos por cidade. Serão atendidos cerca de 60 mil jovens de sete a 14 anos de idade", afirmou.