Jacques Wagner se diz

O governador eleito da Bahia, Jacques Wagner (PT), afirmou estar "indignado" com o que chamou de tentativa de líderes de partidos da oposição de colocar a Polícia Federal sob suspeita em relação às investigações do dossiê Vedoin. "Acho estranho, depois de três anos e dez meses de ação da PF, dizerem que uma estrutura de Estado está a serviço de uma candidatura", disse.

O petista baiano, ao defender a ação da PF no atual governo, disse que no passado a instituição foi objeto de interferências políticas. Ele citou especificamente o caso da chamada "Pasta Rosa", em que, segundo ele, o delegado que apurava o caso foi retirado das investigações pelo fato de elas envolverem políticos do então governo, formado pelo PSDB em coligado com PFL.

Segundo Wagner, as suspeitas levantadas sobre a PF são indevidas. "Nossa posição como governadores eleitos é que tudo é legítimo na disputa eleitoral, mas não vale a pena jogar um clima de instabilidade nas instituições para inviabilizar uma eleição. Algumas lideranças da oposição estão no desespero, ameaçando as instituições brasileiras", disse.

Ele disse que os governadores aliados estão pensando na "estabilidade democrática e na governabilidade do País", após o segundo turno presidencial. "Vamos convocar os governadores para discutir governabilidade. É preciso sair deste jogo de escaramuças", completou.

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