Ipea prevê crescimento maior e inflação menor em 2006

O Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, aumentou a sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 3,4% para 3,8%. O aumento vem principalmente dos investimentos (formação bruta de capital fixo), cuja expansão foi revisada de 5,8% para 7,8%. Também reflete a expansão das exportações de bens e serviços cuja projeção foi alterada de 4,5% para 5,3%, enquanto as importações tiveram o crescimento revisto de 14,8% para 14,7%

O Ipea prevê, agora, que a agropecuária terá crescimento de 2,5% em 2006 e não mais de 3,3%, como era a estimativa anterior. A indústria, como calculada na pesquisa do PIB, deverá se expandir em 5,3% na nova estimativa do Ipea. A anterior para este ano era de 4,8%. Já o setor de serviços teve a projeção aumentada de 2 5% para 2,7%. O avanço industrial pela metodologia da pesquisa de indústria mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também foi revisto para cima de 4,3% para 4 5%.

A estimativa para a inflação deste ano medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,5% para 4,4%. A Selic média no último trimestre de 2006 também teve sua previsão diminuída de 14,7% para 14,2%. Com isso, a estimativa para a Selic real média de janeiro a dezembro passou de 10,7% para 10,6%. O Instituto manteve a previsão de câmbio médio no ano em R$ 2,25 por dólar. Alterou porém a expectativa para cotação média do dólar no último trimestre de 2006, de R$ 2,28 para R$ 2,30.

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