Indústria e comércio criaram mais vagas do que em julho de 2003

A indústria, o comércio e os serviços criaram mais empregos em julho deste ano do que em julho do ano passado. Na comparação com junho, no entanto, indústria e comércio abriram menos postos de trabalho. A informação consta do balanço mensal do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Depois de três meses de crescimento, o nível de ocupação na indústria teve ligeiro recuo, em julho, de 0,1%, o que é considerado estável pelos técnicos das duas entidades. Essa queda, no entanto, não reflete o quadro geral do setor, que apresenta situações diferenciadas nos vários segmentos. Enquanto houve crescimento de 2,5%, na ocupação da área gráfica e de papel, e de 1,1% no setor químico e de borracha, houve queda de 5,5% na indústria alimentícia e de 0,5% na de vestuário e têxtil.

Na comparação com julho de 2003, o setor industrial apresenta 48 mil postos de trabalho a mais, com variação positiva de 3,2%. Nesse universo, estão os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada e os trabalhadores autônomos.

No comércio, as ocupações diminuíram 2,6%, o equivalente a um corte de 35 mil postos de trabalho. Em comparação com julho de 2003, houve aumento de 3,1%, o equivalente a 40 mil vagas; elevação do número de assalariados com e sem carteira assinada, mas redução do trabalho autônomo.

O setor de serviços, único a expandir a oferta em julho, com 73 mil postos, lidera o avanço na abertura de vagas, quando comparado ao mesmo mês de 2003. O crescimento atingiu 4,9% com 200 mil ocupações e expressivo aumento de trabalhadores com e sem carteira assinada.

Finalmente, no setor de construção civil e empregos domésticos (considerado pela pesquisa como um único setor), houve redução de 5 mil postos de trabalho, em julho em comparação com junho. Na comparação com julho do ano passado, o corte foi de 43 mil ocupações, (-4,4%).

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