Importações diminuem e saldo comercial já atinge US$ 1,3 bi em setembro

Depois do impulso exibido em agosto, quando atingiram o recorde de US$ 7,6 bilhões, as importações mostraram retração nos primeiros dez dias de setembro. Segundo números divulgados, nesta segunda-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária registrada é de US$ 259,3 milhões, 22,3% abaixo da média de agosto, de US$ 333,7 milhões.

Em relação à média de setembro do ano passado (US$ 273 9 milhões), a queda é de 5,3%. As exportações, no entanto, apresentaram crescimento de 15,2% em relação a setembro de 2004 e mantiveram-se estáveis na comparação com agosto, tendo registrado recuo de apenas 0,8%.

Na segunda semana de setembro, a balança comercial teve superávit de US$ 854 milhões, com exportações de US$ 1,871 bilhão e importações de US$ 1,017 bilhão. Com isso, o saldo acumulado no mês subiu para US$ 1,381 bilhão, resultado de exportações de US$ 2,937 bilhões e importações de US$ 1,556 bilhão. No ano, o superávit acumulado chegou a US$ 29,729 bilhões.

O crescimento das exportações, em relação ao ano passado ocorreu nas três categorias de produtos. A média diária neste mês é de US$ 489,5 milhões, em comparação com US$ 424,9 milhões em setembro de 2004. As vendas de manufaturados subiram 23,7%, com destaque para motores e geradores, polímeros plásticos, álcool etílico, aparelhos transmissores e receptores, máquinas e aparelhos para terraplenagem, açúcar refinado, automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças e motores para veículos.

Os embarques de semimanufaturados aumentaram 4,5%, por conta de açúcar, couros e peles, celulose e ferro fundido. As exportações de básicos cresceram 3,7%, puxadas pelas vendas de petróleo, carnes bovina, suína e de frango, minério de alumínio, minério de ferro e café em grão.

Com relação às importações, o ministério informou que as maiores quedas, em relação a setembro de 2004, ocorreram com combustíveis e lubrificantes (27%), adubos e fertilizantes (26 9%), químicos orgânicos e inorgânicos (23,3%), aeronaves e peças (16,4%) e cereais e produtos de moagem (9%).

Em comparação a agosto deste ano, as quedas mais significativas foram de combustíveis e lubrificantes (55%), químicos orgânicos e inorgânicos (34,9%), aeronaves e peças (25,5%), equipamentos mecânicos (13%) e borracha e obras (11,9%).

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