IGP-M sobe 0,75% em junho, a maior taxa desde janeiro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,75% em junho, ante alta de 0,38% apurada em maio. A taxa anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,55% a 0 75%

A FGV anunciou os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços no Atacado (IPA), que representa 60% do total do resultado do IGP-M, teve alta de 1,11% em junho, ante aumento de 0,43% em maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem participação de 30% na formação da taxa do IGP-M, apresentou queda de 0,44% em junho, ante alta de 0,07% em maio. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, subiu 1,45% em junho ante aumento de 0,81% em maio

Até junho, o IGP-M acumula elevações de 1,40% no ano, e de 0,86% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de junho foi do dia 21 de maio a 20 de junho

Maior taxa desde janeiro

O IGP-M de junho foi a maior taxa desde janeiro, quando a inflação medida por este índice havia sido de 0,92%, segundo a tabela contendo a série histórica do indicador, fornecida pela FGV.

Pela mesma tabela, é possível notar que o IPA (Índice de Preços no Atacado) de junho, que registrou alta de 1,11%, teve a maior taxa desde agosto de 2004, quando o IPA avançou 1,42%. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que teve queda de 0,44% em junho, assumiu trajetória oposta à registrada pelo IGP-M e pelo IPA, e apresentou a menor taxa desde agosto de 1998, quando o IPC caiu 0,45%. O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), que teve alta de 1,45% em junho, foi a maior taxa desde junho de 2005, quando o INCC subiu 2,20%.

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