IGP-M sobe 0,37% em agosto e 2,43% no ano

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) subiu 0,37% em agosto, ante aumento de 0,18% em julho. A taxa, apurada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, mas acima da mediana das previsões. Eles esperavam resultado entre 0,26% a 0,41%, com mediana das respostas em 0,3%.

A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de agosto. O Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do resultado do IGP-M, subiu 0,46% em agosto, ante alta de 0,21% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 30% na formação do IGP-M, teve alta de 0,13%, ante queda de 0,08% em julho. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, subiu 0,35%, ante elevação de 0,57% em julho.

Acumulado no ano

No ano, o IGP-M acumula alta de 1,96%. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada é de 2,43%. O Índice de Preços ao Consumidor, apurado no âmbito do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), acumula alta de 0,94% no ano e de 2 19% em 12 meses até agosto.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o fim do período de deflação do IPC, de julho para agosto, foi impulsionado pelo término da fase de queda de preços no grupo alimentação.

Dos sete grupos que compõem o indicador de varejo, três registraram aceleração ou fim de deflação de preços. Além de alimentação, é o caso de educação, leitura e recreação (de 0,07% para 0,37%) e transportes (de -0,07% para 0,12%).

Outros três grupos registraram desaceleração ou até mesmo queda expressiva de preços, como habitação (de -0,01% para -0,12%); vestuário (de 0,66% para -1,35%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,21% para 0,14%).

O grupo despesas diversas, no entanto, registrou o mesmo patamar de elevação de preços, de julho para agosto (0,03%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas no varejo em agosto foram: mamão papaia (66,86%); manga (41,31%); e limão (34,72%). Os recuos mais expressivos foram: batata-inglesa (-14,95%); tomate (-13,47%); e cebol.

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