Hotéis do litoral têm até 90% de estrangeiros

Um levantamento realizado em hotéis e pousadas do litoral do Paraná aponta que há locais com até 90% de hóspedes estrangeiros neste verão. Entre os visitantes, a maioria é formada por argentinos, paraguaios, uruguaios, alemães, ingleses e espanhóis. A estimativa é de que mais de 2.500 famílias de outros países estão nas praias paranaenses.

O dados fazem parte de um cálculo realizado pelo Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Litoral (Sindilitoral). "Neste ano, o número de turistas de outros países em nossos balneários é cinco vezes maior que o do ano passado", aponta o presidente do sindicato José Carlos Chicarelli.

Todos esses visitantes, calcula ainda o sindicato, deixam uma média de US$ 250 mil ao dia no comércio do litoral. "Isso representa cerca de U$ 11,2 milhões durante a temporada. Muitos, como os europeus, gastam bem porque têm o euro e o dólar bastante valorizado em relação ao real".

Ocupação

O Sindilitoral cita alguns exemplos sobre a ocupação dos hotéis do litoral paranaense por estrangeiros. Em Guaratuba, o mais ocupado por turistas de outros países é o Hotel Cabana Suíça (90%). Em seguida, estão os hotéis Raia e Sol (40%), Guaramar (30%), Villa Real (20%) e Rota do Sol (20%).

Na ilha do Mel, a pousada Zorro está com 60% de estrangeiros e a Estrela do Mar com 40%. Em Caiobá, o hotel Fragata registra 40% de turistas de outros países. No mesmo balneário, os destaques ficam com os hotéis Parque Balneário (30%) e Caieira (20%).

Segurança

"Podemos creditar esse grande fluxo de turistas estrangeiros também à iniciativa do governo do Estado de reforçar a segurança no nosso litoral", afirma ainda Chicarelli. "Outro ponto positivo é que neste ano não está havendo problemas de falta de água. Então, muitos estrangeiros que costumavam ir ao litoral de Santa Catarina hoje estão optando pelo Paraná".
O Sindilitoral informa também vai enviar uma carta aos países de onde vêm os turistas para agradecer as visitas e para que divulguem as atrações do litoral do Paraná. "Vamos enviar correspondências para as embaixadas e consulados, destacando que aqui temos infra-estrutura e não abusamos nos preços", explica o presidente do sindicato. 

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