Grupo usa reféns como escudo para assaltar BB no Acre

Rio Branco (AE) – Oito homens, armados com fuzis e escopetas e com os rostos cobertos de com máscaras de caveiras, assaltaram ontem (24) de manhã o Banco do Brasil de Acrelândia, a 120 quilômetros de Rio Branco. O grupo usou como escudo 14 reféns capturados em uma fazenda da região. Fugiram com cerca de R$ 100 mil e levaram três funcionários do banco, entre eles o gerente, Valdelino Alves.

Os reféns foram libertados ainda na quinta-feira, após troca de tiros com a Polícia Militar na rodovia BR-364 entre Rio Branco e Porto Velho (RO). Segundo o diretor de Polícia Civil do Acre, Walter Prado, os bandidos estão encurralados na mata de uma estrada vicinal denominada Ramal do Bengala, a 84 quilômetros de Rio Branco. Cerca de 100 policiais militares, civis e federais estão desde às 6 horas de hoje cercando a área.

O plano para o roubo começou a ser posto em prática na quarta-feira, quando os assaltantes tomaram o carro de um casal de pescadores nas margens da rodovia. O carro foi utilizado para a invasão de uma fazenda no Ramal Oco do Mundo, próximo da cidade, onde foram feitos os reféns, entre eles mulheres, crianças e idosos.

Em seguida um grupo de assaltantes saiu à procura de uma caminhonete para fazer o transporte dos reféns. Na madrugada do dia seguinte eles retornaram com uma picape roubada do empresário Elias Menezes de Alencar Júnior, que também virou refém.

Por volta das 10 horas da quinta-feira os reféns, sob a mira de fuzis, foram mantidos como barreira em frente ao banco enquanto os ladrões o saqueavam. Policias militares de Acrelândia eram mantidos à distância por disparos para o alto.

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