As 14 escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo gastaram juntas pelo menos R$ 16,8 milhões no carnaval. Cada uma recebeu R$ 525 mil para fazer o desfile – R$ 425 mil da Prefeitura e R$ 100 mil da cota de televisionamento da Rede Globo.
O restante do dinheiro veio de patrocinadores – como a prefeitura de Cubatão, que foi tema do samba-enredo da Unidos de Vila Maria – e da arrecadação de cada escola. Para garantir a realização do desfile, valeu desde cobrar entrada nos ensaios até realizar shows particulares para terceiros.
O Grupo de Acesso teve situação mais difícil. A Globo, por contrato, não dá verba. Da Prefeitura, cada uma das 10 escolas recebeu R$ 200 mil. O valor, segundo os carnavalescos, é insuficiente para cobrir as despesas gerais.
A Gaviões da Fiel, por exemplo, gastou R$ 800 mil, segundo o vereador Antonio Goulart, integrante da escola. Para bancar as despesas, organizou festas na quadra – cobrando entrada – e apresentações para empresas.