Greve no Banco Central já dura quase 20 dias

Os servidores do Banco Central continuam em greve. A paralisação foi decidida em assembléia com mais de 700 pessoas, na entrada da sede do Banco Central, no dia 3 de maio.

Na tarde desta segunda-feira (21) haverá uma nova assembléia para comunicar aos funcionários a continuidade da greve, segundo o diretor nacional de Estudos Técnicos do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Marcos Piffer.

A principal reivindicação da categoria é a equiparação dos salários com os ganhos dos auditores da Receita Federal. Os funcionários do BC ganham, em média, R$ 7,1 mil e os auditores da Receita, R$ 10,2 mil.

De acordo com Piffer, o governo propôs pagar o reajuste em três vezes: a primeira e a segunda e janeiro e junho de 2008 e a terceira em janeiro de 2009. ?A categoria não concorda, queremos alguma coisa ainda este ano?, disse Piffer.

Esta é quarta paralisação que os funcionários do Banco Central fazem no ano. Todas ocorreram com o objetivo de trazer o governo para uma negociação que tenta elevar o salário para os mesmos níveis dos ganhos da Receita Federal e de outras carreiras semelhantes.

Os funcionários do Banco Central pararam por 24 horas, no dia 28 de março, em sinal de advertência. Na semana seguinte, pararam por 48 horas; depois, por 72 horas. Não obtiveram retorno em nenhuma delas.

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