Greve de um dia em Itaipu não interrompe geração

A greve de um dia de funcionários do setor de administração da Itaipu Binacional, que só atinge o lado brasileiro, não causa problema algum na área de geração. A paralisação, parcial, é do setor administrativo e não há piquetes que impeçam a entrada de funcionários.

A Itaipu Binacional distribuiu um comunicado à imprensa informando que "a greve de um dia marcada para hoje por três sindicatos que representam os empregados da margem brasileira da usina não interrompe a geração de energia para o Brasil e o Paraguai. A paralisação de um dia foi convocada pelo Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi, Sindicato dos Administradores do Estado do Paraná (Sinaep) e Sindicato dos Empregados em Concessionárias dos Serviços de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica de Curitiba (Sindenel). Já o Sindicato dos Engenheiros (Senge), por exemplo, decidiu não aderir à paralisação.

O comunicado destaca, ainda, que "os serviços essenciais estão garantidos por lei. As negociações sobre o acordo coletivo de trabalho prosseguem na tentativa de resolver o impasse", afirmou o diretor administrativo, Edésio Passos.

A Itaipu distribuiu na sua nota uma explicação sobre a negociação da data-base. A empresa concedeu aumento de 2,71% nos salários, ou seja, o INPC integral, e ainda corrigiu o valor do tíquete alimentação. A empresa ofereceu, também, para cada empregado, 80% de uma remuneração mais uma parcela fixa de R$ 1.000,00 como abono salarial.

Em maio de deste ano, a companhia já havia distribuído dois salários extras para cada empregado a título de participação nos lucros e resultados. Em função da greve e por entender que a paralisação pode comprometer a qualidade do atendimento aos turistas, Itaipu suspendeu, temporariamente, as visitas à usina.

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