Greenpeace pede à UE mais segurança nos transportes marítimos

O Greenpeace mandou hoje uma mensagem urgente aos líderes europeus que se reunirão em Copenhaguem a partir de amanhã, pedindo que eles discutam o assunto dos transportes marítimos e da saúde ambiental dos oceanos do mundo. Em frente à estátua da ?Pequena Sereia?, símbolo da cidade, os ativistas abriram uma faixa dizendo ?Petróleo Perigoso: União Européia, jogue limpo!?, referindo-se ao conhecido desastre do petroleiro Prestige, que aconteceu em meados de novembro.

O Greenpeace tem destacado as inaceitáveis práticas de transporte marítimo na Europa, as quais levaram, entre outras coisas, ao recente desastre do Prestige na costa espanhola. Em um encontro dos Ministros Europeus de Transportes, Telecomunicações e Energia, que aconteceu em Bruxelas na semana passada, ficou estabelecido um banimento total de navios de casco único para transporte de petróleo a partir de portos europeus, mas ficou a cargo de cada país estabelecer quando essa medida entrará em vigor.

A organização ambientalista tem demandado medidas mais severas, que incluam a responsabilização total e ilimitada para todos os envolvidos nesses acidentes, desde donos, gerentes e operadores da embarcação até os donos da carga, tendo a certeza de que a indústria petroleira pague pelos danos causados por esses acidentes.

Além disso, o Greenpeace está pedindo que a União Européia aprove imediatamente o banimento do uso de navios de caso único para o transporte de qualquer carga perigosa, e exclua as áreas ecologicamente sensíveis das possíveis rotas de quaisquer navios. Esses assuntos foram abordados inadequadamente durante a reunião de ministros europeus de Transporte, deixando o meio ambiente marinho e as regiões costeiras da Europa completamente vulneráveis a um novo desastre.

?Para o Greenpeace, a Cúpula da União Européia, que começa amanhã, precisa lidar com essas preocupações. Não foi dada atenção suficiente para as questões ambientais durante a discussão da expansão da União Européia?, disse Pascal Husting, do Greenpeace. ?Interesses econômicos não podem ser a base dominante para essa expansão. Do jeito que está agora, fica claro que o meio ambiente não está sendo tratado satisfatoriamente?.

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