Greenpeace denuncia exportação de mogno como cedro

O Greenpeace enviou ontem (13) a autoridades brasileiras cópias de documentos falsificados que comprovariam a exportação de mogno como se fosse cedro, por uma empresa paraense, para a Espanha. O coordenador de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Júlio Silva de Oliveira, acionará a Interpol assim que receber oficialmente a papelada.

A Receita Federal também receberá a documentação que, na opinião do coordenador da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário, comprova suspeita antiga de que madeireiros estariam contrabandeando mogno como se fosse outra espécie. ?Só não tínhamos provas.? Adário conta que a entidade conseguiu cópias de duas faturas clonadas emitidas por uma empresa paraense, com data de novembro de 2000, mencionando o embarque no porto de Belém de quatro contêineres com destino ao porto de Valência, na Espanha. Uma discriminava o carregamento de mogno, outra, a de cedro, no mesmo volume, mas com preços diferentes.

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