Governo mantém vigilância contra a raiva

Devido aos 67 casos de raiva em animais de produção (eqüinos, bovinos, suínos e caprinos, entre outros) em 2005, a Secretaria da Saúde está atenta aos perigos da ocorrência de casos de raiva humana e alerta a população para os cuidados que devem ser tomados. Embora no Paraná o último caso humano tenha ocorrido em 1987, a Secretaria mantém vigilância constante para monitorar possíveis problemas.

Nas últimas semanas ocorreram casos de raiva bovina no município de Cascavel, deixando a população do município e da região em estado de alerta. A Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Estadual através da 10ª Regional de Saúde e a Secretaria da Agricultura estão tomando todas as providências necessárias.

Vânia Osna, enfermeira responsável pela parte de profilaxia da raiva humana relata que a situação está sob controle. Segundo ela, os cuidados que devem ser tomados quando ocorrem acidentes com animais como cão, gato, morcego, animais de interesse econômico e animais silvestres são lavar imediatamente o local do ferimento com água corrente e sabão e procurar o posto de saúde mais próximo.

O coordenador das ações de profilaxia da raiva da Secretaria da Saúde, Paulo Guerra, explica que a raiva é uma doença que atinge apenas mamíferos, inclusive o homem, causada por um vírus que pode provocar a morte. A transmissão acontece quando o vírus da raiva, existente na saliva do animal infectado, entra no organismo, através da pele ou de mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura.

No Brasil, o principal animal transmissor da raiva ao homem é o cão, seguido pelo gato e pelo morcego, embora já se tenha registrado caso humano em trabalhador que manipulou um bovino contaminado pelo vírus, segundo Paulo Guerra.

Todos os profissionais que correm risco de acidentes com esses animais (veterinário, biólogo, trabalhadores rurais e de reservas, entre outros) devem fazer um esquema de pré-exposição com a vacina anti-rábica humana.

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