A partir do dia 1º de dezembro, todo recipiente de refrigerante, cerveja e água mineral que sair da fábrica vai estar pagando 10% a mais de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Também aumentará em 20% o IPI sobre as bebidas destiladas e em 10% o imposto incidente sobre os cigarros. O decreto com os reajustes foi publicado hoje (27) no Diário Oficial. Segundo o secretário adjunto da Receita Federal, Jorge Rachid, o incremento de arrecadação com o reajuste deverá ficar entre R$ 250 a R$ 300 milhões por ano.
Segundo o secretário, o reajuste do IPI foi motivado pelo aumento dos preços praticados pelo setor ao longo do tempo. De acordo com Rachid desde 1997 não havia realinhamento do IPI para as bebidas. O último aumento no imposto dos cigarros aconteceu em 1999. O secretário não quis comentar as conseqüências do reajuste do imposto no preço ao consumidor. Ele argumentou que o montante a ser repassado vai depender da capacidade de cada indústria de administrar seu custo.