A promoção das exportações continuará sendo a tônica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em 2005. A afirmação foi feita hoje, na Associação Comercial do Rio de Janeiro pelo ministro Luiz Fernando Furlan. Ele disse que, em 2003, o governo realizou 410 eventos internacionais, totalizando a participação de 8,196 mil empresas.
Até o final de 2004, a meta é realizar 500 eventos de promoção comercial no exterior, envolvendo 13,5 mil empresas e gerando negócios de US$12 bilhões, disse Furlan durante o Almoço Mensal do Empresário.
Furlan revelou que a criação de 31 consórcios de exportação pelo governo está ajudando cerca de 10 mil micro e pequenas empresas a exportar. Esse tipo de firma representa metade das 20 mil empresas exportadoras brasileiras, mas contribui com apenas 3% da receita gerada pelas exportações. De acordo com o ministro, aí está o grande filão a ser trabalhado, mudando, inclusive, a cultura das empresas que, muitas vezes, não sabem olhar as oportunidades que se abrem no exterior, não só em termos industriais, mas comerciais e de serviços.
Na área de serviços, o ministro destacou o salto dado pelo Brasil neste ano na exportação de tecnologia da informação e de comunicação. Nesse campo, a expectativa é atingir exportações de US$ 500 milhões em 2004, saindo de uma plataforma que, em 2001, registrava embarques de apenas US$ 100 milhões. O objetivo em 2007 é alcançar US$ 2 bilhões em exportações de serviços nessa área.
Furlan chamou a atenção também para as promoções de produtos brasileiros que vêm sendo efetuadas em redes de lojas e supermercados no exterior, além de participação em feiras estrangeiras. Ele destacou a importância, nesse aspecto, da promoção da imagem e dos produtos do Brasil no mercado internacional para atrair novos compradores. "O Brasil é conhecido apenas parcialmente no exterior e mostrar os produtos é o primeiro passo para quem quer vender", garantiu.