Governo autoriza contratação de 150 PMs para atender Londrina

O governador do Paraná em exercício Hermas Brandão autorizou, nesta segunda-feira (23), a contratação de 150 policiais militares para a cidade de Londrina. Os novos policiais serão convocados do último concurso realizado pela Polícia Militar do Paraná, do qual 1.426 soldados já foram formados.

?Abrimos essas 150 novas vagas, porque queremos garantir à população de Londrina uma cidade mais tranqüila. E assim será com todos os municípios de nosso Estado?, garantiu o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.

Os novos soldados começam a ser chamados nesta semana e, em seguida, vão passar pela seleção de testes físicos. Depois de aprovados, os alunos iniciarão o curso de formação de soldados, em que deverão concluir a carga de 760 horas.

De acordo com o coronel José Paulo Betes, chefe do Estado Maior, os novos policiais serão encaminhados para a 4.ª Companhia Independente da Polícia Militar, que também está sendo criada em Londrina. ?Estamos criando uma nova estrutura para atender melhor os moradores da cidade?, disse o coronel. 

Formação – O Curso de Formação de Soldados (CFSd), com 760 horas-aula, abrange diversas áreas do conhecimento, além de procedimentos específicos da atividade policial militar. O currículo que os novos soldados cumpriram incluiu desde Abordagem Sócio-Psicológica da Violência até Operações Policiais Especiais. Os alunos ainda aprenderão sobre a história da corporação, como redigir documentos oficiais, como administrar situações de crise e defesa pessoal. Tiro policial e funcionamento armamento e dos equipamentos são matérias obrigatórias.

Entre as matérias que serão ensinadas durante a formação dos novos soldados, destaca-se a defesa pessoal. Um dos instrutores, major Douglas Sabatini Dabul, de Curitiba, acredita que a importância da defesa pessoal está em proporcionar ao policial maior estabilidade para enfrentar situações de confronto. ?A defesa pessoal gera maior autoconfiança e equilíbrio. Com isso, o policial tem melhores condições de agir com isenção e imparcialidade na resolução de conflitos?, disse.

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