Governo argentino sente-se abandonado pelo FMI

?Eu disse que Paul O?Neill não era Papai Noel?. Esta foi a forma como o chefe do gabinete de ministros, Alfredo Atanasof, explicou a falta de ?presentes? para a Argentina, por parte do governo dos Estados Unidos, durante a visita de O?Neill, secretário do Tesouro americano. O ?presente? que o governo do presidente Eduardo Duhalde estava esperando era alguma declaração enfática de apoio americano sobre a necessidade urgente que a Argentina tem de conseguir um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A sensação de abandono do governo argentino foi mais intensa logo depois que foi conhecida em Buenos Aires a ajuda financeira que o Brasil receberia do Fundo. Naquele exato instante, O?Neill estava deixando a capital argentina, subindo a escada do avião que o levaria de volta à Washington.

Com tom de ofendida, a primeira-dama Hilda ?Chiche? de Duhalde declarou que não pretendia fazer comentários sobre a visita de O?Neill, e logo emendou: ?A Argentina, aos poucos, foi melhorando, e conseguimos certa calma social sem ajuda de ninguém?.

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