Governadora do Rio afirma ter o “melhor sistema de inteligência do País”

A governadora do Rio Rosinha Matheus voltou a dizer nesta sexta-feira (29) que não é necessário ajuda federal para manter a segurança no Rio de Janeiro. Rosinha reafirmou que a polícia sabia dos ataques e agiu para diminuir as conseqüências. "Não podem comparar o que aconteceu em um dia aqui no Rio com o que aconteceu em São Paulo onde houve mais ataques e o número de mortos foi muito maior", disse a governadora, acrescentando: "Nós temos o melhor sistema de inteligência do Brasil". Segundo ela, a decisão de convocar forças federais deverá ser examinada pelo seu sucessor.

Ela negou que seus secretários de segurança e de administração penitenciária estejam divergindo. Para a governadora, quando Roberto Precioso (Segurança) e Astério Pereira dos Santos (Administração Penitenciária) apontam motivações diferentes para as ações criminosas, estão falando de dois aspectos da mesma investigação que ela disse ter determinado ao setor de inteligência de seu governo.

A governadora convocou entrevista coletiva para fazer um balanço da gestão financeira do seu governo. Ela anunciou que deixará R$ 634,7 milhões em caixa e um superávit para este ano na casa de R$ 100 milhões. O pronunciamento serviu para que Rosinha rebatesse queixas do governador eleito Sérgio Cabral Filho de falta de informações para a transição. Cabral já manifestou preocupação com a possibilidade de não conseguir pagar salários dos servidores, mas Rosinha disse hoje que há recursos suficientes para honrar a folha de pessoal.

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