Rio – O ministro da Cultura, Gilberto Gil, minimizou hoje, no Rio, as críticas que o cantor e compositor Caetano Veloso, companheiro artístico dele há mais de quatro décadas, fez à atuação da pasta ontem (12). "Nas análises do Caetano, ele refere-se ao cinema e, como já confessou, publicamente, dá-se ao direito de não acompanhar a política", disse.
No entanto, ao saber que Caetano havia declarado que, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as bravatas da esquerda haviam migrado da economia para a cultura, Gil pediu que ele aponte exemplos. "É preciso que ele explique quando, onde e como isso acontece. Ele tem apontado, com muito interesse e cuidado, aspectos relativos ao cinema. Em outras áreas, não vi ainda apontamentos do Caetano em relação a isso", disse.
O ministro da Cultura disse que conversa muito com Caetano sobre vários assuntos, até mesmo política. "Um cidadão da estatura do Caetano Veloso tem de ser ouvido com cuidado por quem quer que seja.