Genoino diz que resultados do PT nas eleições foi ”extraordinário”

O presidente nacional do PT, José Genoino, considerou “extraordinário” os resultados alcançados pelo partido nas eleições municipais deste domingo, que aumentou o número de vereadores e de prefeituras que serão governadas pelo partido. “A ordem agora é trabalhar muito no segundo turno. Além dos ministros e líderes, vamos contar também com os prefeitos eleitos em primeiro turno para ajudar na agenda nacional”, disse.

O PT elegeu prefeitos em seis capitais no primeiro turno: Aracaju, Belo Horizonte, Macapá, Palmas, Recife e Rio Branco. O partido vai disputar em nove capitais o segundo turno, incluindo São Paulo.

No primeiro turno, o partido foi derrotado em seis capitais: Salvador, Manaus, Maceió, São Luis, Campo Grande, Boa Vista. “Isso só aumenta a responsabilidade do PT em governar e em ganhar mais capitais no segundo turno”, afirmou Genoino.

Na avaliação do presidente do PT, o partido não pode mais ser definido como dominante apenas nos “grotões” do país. Segundo ele, o PT vai disputar 24 prefeituras no segundo turno em 44 municípios que possuem mais de 200 mil eleitores. Genoino ressaltou, no entanto, que municípios com número reduzido de habitantes também continuam sendo um dos focos do partido, atrás das grandes cidades. “Nós gostaríamos de ter crescido mais nas cidades pequenas. Nós também queremos crescer nesses municípios. Conseguimos eleger 345 prefeituras e aumentamos em 111% o número das cidades vitoriosas com relação ao ano 2000. Estamos reelegendo 50% das prefeituras administradas pelo PT. Em 2000, foram apenas 35%”, disse.

José Genoino disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo o “eleitor número um” do PT em todo o país. Segundo Genoino, o apoio do presidente aos candidatos petistas no segundo turno vai ser realizado dentro da legislação eleitoral e, principalmente, de acordo com a sua disponibilidade.

“O presidente Lula continua sendo o eleitor número um do partido, mesmo onde ele não fez campanha. Até os adversários que quiseram nacionalizar a campanha entraram na Justiça contra o Lula”.

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