Funcionários da Fiocruz preparam paralisação para esta quarta-feira

Rio – Os funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) irão paralisar suas atividades por 24 horas, amanhã (17). De acordo com o diretor-geral da associação de funcionários da Fundação, Rogério Lannes, a produção de vacinas e kits de diagnósticos de doenças será reduzida em cerca de 80%, o que significa 800 mil unidades a menos. A greve também deve atingir o setor de medicamentos para doenças como anemia, hepatite e tuberculose, cuja produção cairia em 90%.

Lannes informou que apenas os serviços essenciais serão mantidos: "Só continuaremos com a produção de vacinas, pois os processos não podem ser interrompidas por conta dos prejuízos econômicos. Também serão mantidos os atendimentos de emergência, consultas marcadas e cirurgias nas nossas duas unidades médicas".

A greve, segundo a associação de funcionários, é um protesto contra a demora da União em enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei que reajusta em 15% o vencimento básico das carreiras de Ciência e Tecnologia. O projeto também criaria o plano de carreiras da Fiocruz.

A Fundação tem unidades nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus, além do Distrito Federal. São cerca de 7 mil funcionários, entre servidores e terceirizados.

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