Frio e garoa não acabam com risco de racionamento de água na RMC

Desde que a Sanepar iniciou campanha solicitando que os moradores de Curitiba e Região Metropolitana reduzam o consumo de água, a economia chegou a 5,29%. Porém, para evitar o racionamento, é necessário que a utilização caia 20%.

A constatação é dos técnicos da Sanepar, que monitoram diariamente o nível de água que ainda resta nos reservatórios formados pelas barragens Piraquara, Iraí e Passaúna. ?Observamos que mais pessoas estão fazendo o uso racional da água tratada. Mas a economia ainda é pequena. É preciso que cada morador economize 56 litros de água por dia, para evitar o racionamento?, enfatiza o gerente geral da Sanepar para a Região Metropolitana de Curitiba, Antonio Carlos Gerardi.

O pequeno volume de chuva registrado na Região Metropolitana não aliviou os impactos da estiagem e está muito longe de trazer equilíbrio para o abastecimento.

O gráfico demonstra que, dia a dia, a água armazenada está diminuindo e não existe alternativa para abastecer a região. No dia 1.º de junho, a barragem do Piraquara estava 2,03 metros abaixo do nível normal. Hoje, dia 30, o nível já caiu para 3,58 metros. A barragem do Iraí, que estava comprometida em 2,52 metros, teve o nível reduzido para 3,20 metros. Na barragem do Passaúna, a queda percentual foi de 50%, pois naquela data estava 31 centímetros mais baixa e agora o nível está mais baixo 62 centímetros.

?Quando acabar a água reservada, as torneiras ficarão secas?, assegura Gerardi, alertando que, como o tempo está mais frio e tem caído uma fina garoa, as pessoas tendem a acreditar que o risco de falta água acabou. ?Continuamos em estado de alerta, que deve continuar até setembro?, esclarece Gerardi.

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