Fiscalização barra caminhão com soja transgênica

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, através do Núcleo Regional de Pato Branco, barrou um caminhão que tentava contrabandear para o interior do Paraná 14 toneladas de sementes ilegais de soja transgênica.

Os fiscais da DDSV ? Divisão de Defesa e Sanidade Vegetal da Seab, interceptaram o caminhão já dentro do território paranaense, em uma barreira de fiscalização volante montada entre os municípios de Mariópolis e Pato Branco. A soja transportada foi coletada para exame de identificação de organismo geneticamente modificado. O resultado apurado, pelo uso do teste imunocromatográfico feito na hora, confirmou que os grãos eram transgênicos.

A carga irregular, transportada no caminhão, com placas MAF 9069, de Nonoai-RS, dirigido pelo motorista Josemar Carlos Bernardi, vinha acompanhada da nota fiscal de produtor n.º 737154, emitida por João Vianei Rubin, do Município de Trindade do Sul-RS, e pelo Atestado de Garantia de Semente Fiscalizada nº 009/04, assinado pelo engenheiro agrônomo Marcos Antonio Kappes, atestando tratar-se de semente de soja da classe fiscalizada.

O receptador das 280 sacas de soja geneticamente modificada, conforme a nota fiscal gaúcha, seria o agricultor Mário F. Bittencourt localizado na Linha Vitória, no Município de Chopinzinho-PR.

“Estranhamos na hora o fato do material não possuir o laudo negativo para transgenia, emitido por entidade credenciada, que é exigido de toda a semente de soja que entra no território paranaense. Após o resultado da análise, como suspeitávamos, tratava-se de geneticamente modificada que seria entregue ao agricultor de Chopinzinho. Não sabemos se o material transgênico iria abastecer apenas esse agricultor ou se mais pessoas estão envolvidas. O certo é que qualquer lavoura de soja que por ventura venha a ser cultivada por esse agricultor sofrerá, no momento adequado, uma fiscalização por parte da Seab”, esclareceu o engenheiro agrônomo fiscal da Seab, Rudmar Luiz Pereira dos Santos.

O caminhão foi lacrado pela fiscalização da Secretaria da Agricultura e obrigado a retornar à origem. A barreira da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) na fronteira com Santa Catarina inspecionou os lacres da Seab e remeteu o caminhão de volta ao Estado do Rio Grande do Sul.

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