Familiares de brasileiros não conseguem identificar vítimas de queda nos Andes

Somente um dos quatro brasileiros mortos na terça-feira em um acidente de avião no sopé da Cordilheira dos Andes, na província de Mendoza, pôde ser identificado por familiares. Ele é o piloto Edilson Kruger, cujos restos mortais foram reconhecidos por sua irmã, Enilse Kruger. Os corpos dos outros três passageiros não puderam ser reconhecidos porque foram totalmente carbonizados pelo incêndio deflagrado com o choque do aparelho contra uma montanha. Desta forma, o corpo de Kruger é o único que poderá ser levado para o Brasil nos próximos dias.

Além de Kruger, estavam no avião Lucilei Vieira de Matos Marco Tulio Silva e Sandra Matos Ferrari. Eles morreram instantaneamente, quando o Cessna 172 bateu na montanha, a 25 quilômetros da cidade de Mendoza. Os restos dos três corpos restantes serão levados a Buenos Aires, onde serão realizados nos próximos dias os exames de DNA.

Os familiares das vítimas estão em Mendoza e irão amanhã para a capital argentina acompanhar a realização dos exames. Os resultados devem ser anunciados em um período de 10 a 15 dias e não em até 45 dias, como foi estimado anteriormente.

O grupo dos quatro brasileiros era proveniente de Belo Horizonte (MG) e havia chegado à Mendoza depois de fazer escalas em Foz de Iguaçu (PR) e nas cidades argentinas de Reconquista e Córdoba. De Mendoza, eles pretendiam viajar para Santiago do Chile. Hoje (6) os parentes das vítimas foram até o local do acidente, uma área conhecida como Cascada San Isidro.

As autoridades da Junta de Investigação de Acidentes Aéreos de Mendoza estão investigando as causas do acidente.

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