Exército ocupa oito favelas do Rio em busca de fuzis roubados

O Exército dobrou o número de militares envolvidos na operação para recuperar os fuzis roubados do Estabelecimento Central de Transporte (ECT) do Exército, na Zona Norte. Hoje, mais 600 militares foram convocados, inclusive com tropas de Goiânia e Brasília, para ocupar favelas onde poderiam estar escondidos os armamentos, roubados na última sexta-feira (3). Agora são 1.200 homens, já que ontem (4) 600 haviam sido deslocados para o serviço.

De acordo com o responsável pela Comunicação Social do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, oito favelas cariocas de regiões do centro, norte e Leopoldina, estão sendo ocupadas neste momento. São elas Jardim América e Nova Brasília, no Complexo do Alemão; Jacarezinho, Manguinhos e Vila Pinheiro, na Maré; e Caju, Providência e Dendê.

A operação de busca dos armamentos nestas favelas foi desencadeada, segundo o coronel, com base em informações fornecidas pelos serviços de inteligência do Exército e da Secretaria de Segurança, apurações do inquérito militar que investiga o caso e por meio do Disque-denúncia. "As comunidades ocupadas podem mudar a qualquer momento, dependendo da evolução do inquérito. Nós também estamos recebendo muitas informações dos serviços de inteligência e denúncias que, apesar de anônimas, são bastante plausíveis", afirmou.

O militar informou ainda que operação é por tempo indeterminado, até que o armamento roubado seja recuperado. Ele disse que a participação de militares no crime não está descartada, mas que essa possibilidade ainda está sendo investigada pelo Exército.

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