Junto com o atendimento aos participantes do Fórum Social Mundial (FSM), que começará na quarta-feira (26), em Porto Alegre, as equipes de saúde do Rio Grande do Sul e da capital gaúcha estarão mobilizadas para identificar, durante o evento, possíveis ocorrências de doenças que não existem na cidade, como dengue, cólera, malária e influenza aviária. A organização do FSM espera a presença de mais de cem mil visitantes durante os cinco dias de reuniões de organizações não-governamentais (ONGs), que está na quinta edição.
A Secretaria da Saúde do Estado produziu 100 mil folhetos alertando sobre os principais sintomas dessas moléstias escritos em português, inglês e espanhol, além de cartazes de instrução aos visitantes. Um total de ambulatórios fará o atendimento próximo aos locais de realização das 2 mil atividades do FSM. Os postos ficarão instalados na Praça Itália, ao lado do Praia de Belas Shopping Center, no pavilhão 7 do cais do porto e no Anfiteatro Pôr-do-Sol – que terá atendimento 24 horas. O FSM ocupará uma área de denominada Território Social Mundial, com 4 quilômetros de extensão, na orla do Lago Guaíba, onde foram instaladas tendas e espaços temporários para os eventos.
Uma equipe de zoonoses realizou vistoria em toda a extensão do FSM, identificando focos de mosquitos e aplicando larvicida biológico, além de ter monitorado as águas do Parque Marinha do Brasil e feito controle de roedores.
Estarão disponíveis durante 12 horas, em pontos de atividades do fórum, duas ambulâncias, e mais uma ficará de plantão 24 horas no anfiteatro.