Empresários da área de software do PR pesquisam mercado internacional

Por meio do programa, 15 empresários do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Curitiba e Região Metropolitana participaram, em Curitiba, de módulos gerenciais na área da Tecnologia da Informação (TI) e Comunicação. O Paraná é o primeiro Estado a receber a ação, que visa atender micro, pequenas e médias empresas, desenvolvendo atividades que aumentem a capacidade de inovação, a competência, a competitividade e a qualidade dos produtos.

O programa, que terá prosseguimento no primeiro semestre de 2007, quando serão promovidas consultorias técnicas às empresas do APL de Software, abrange Políticas de Segurança e Planos de Contingência, Segurança da Informação, Gestão de Projetos de TI, entre outros.

Toda a infra-estrutura e o corpo técnico são oferecidos pelo Senai Paraná, enquanto o governo federal ofererce R$ 130 mil em recursos para a implantação do programa no Estado. A iniciativa conta ainda com o apoio do Centro de Tecnologia em Automação Industrial do Senai Santa Catarina.

?Vamos dar prosseguimento ao programa a partir dos novos projetos, que serão elaborados em resposta às chamadas de editais das agências de fomento, como Finep, CNPQ e BNDES. Estamos preparando esses empresários para que possam aproveitar essas fontes, não só de fomento sem reembolso, como também de financiamentos a custos baixos?, afirma Gílson Fonseca, consultor da Rede de Tecnologia do Paraná (Retec), que atendeu os empresários no último módulo.

O gerente de projetos da Malisoft Technologies, Norberto Yuji Mizukava, foi convidado a dar uma palestra aos empresários paranaenses. Atuando há sete anos no Japão, a Malisoft presta serviços às empresas que desejam investir no mercado japonês. ?Nossa especialidade é o mercado japonês mas também temos clientes nos Estados Unidos e na Inglaterra. Se o empresário paranaense está procurando um mercado de fácil aceitação, o americano é o mais indicado?, observa.

Para o empresário Paulo Sérgio Cougo, da Tree Tools, do Parque de Software de Curitiba, o mercado japonês é uma realidade ainda distante. Na visão do empresário, o Mercosul pode ser o melhor caminho. ?Pessoalmente, tenho a idéia de apostar mais no mercado de língua latina, principalmente, no Mercosul. Acho que, com a retomada da economia argentina, novos espaços poderão se abrir na indústria desse país. Além disso, vejo possibilidades também na Venezuela, Colômbia e até no México?, avalia.

O empresário Roberto Carlos Gomes, da Tecline Tecnologia em Informática, de Curitiba, também enxerga mais possibilidades no mercado de língua latina. ?Para mim, o mercado asiático parece bastante longe, não só pela questão da língua e da cultura, mas principalmente porque é muito diferente do nosso. Acho que o mercado espanhol está mais próximo porque há uma empatia maior?, compara.

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