Embaixador do Chile nega que salmão importado possua parasita

O embaixador do Chile no Brasil, Osvaldo Puccio, negou que o salmão chileno
importado seja a fonte de contaminação que provocou o surgimento de 27 casos da
doença difilobotríase, contraída a partir do consumo de peixe cru infectado por
um parasita. Segundo Puccio, o salmão importado é cultivado e, por isso, ingere
alimentos formulados sem microcustáceos, considerados os principais
transmissores do parasita.

Embora não tenha sido identificado o lote
infectado, a principal suspeita ainda recai sobre o salmão chileno. Segundo a
Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), 100% do salmão importado vem
do Chile e, desse total, 89% é fresco.

O ministro José Fritsch propôs na
quarta-feira (13) que a partir de agora fosse importado apenas o salmão
congelado, uma vez que o parasita não resiste às baixas temperaturas. Por conta
de acordos de compra e venda firmados com outros países, a medida do
congelamento não será mais adotada oficialmente pelo governo brasileiro. Em São
Paulo, representantes de associações de restaurantes de culinária japonesa e
importadores de pescado estão negociando a importação apenas do pescado
congelado.

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