Educandário Santa Felicidade vai atender mais de 300 crianças

A reforma no Educandário Santa Felicidade vai possibilitar que mais de 300 crianças com múltiplas deficiências recebam atendimento adequado. O prédio vai abrigar um centro de atendimento educacional, cultural e profissionalizante. Segundo a chefe do departamento de Educação Especial da Secretaria Estadual da Educação, Angelina Matiskei, o projeto vai suprir a demanda de alunos de Curitiba e da Região Metropolitana. “Transformar esse espaço ocioso vai representar um ganho imenso para a comunidade. O projeto foi feito com muito cuidado porque essas crianças precisam receber o atendimento em um espaço físico adequado”, disse Angelina.

O governador Roberto Requião assinou a ordem de serviço autorizando o início da reforma e ampliação do prédio que estava abandonado desde 1997. O Estado vai investir R$ 1,36 milhão na obra. “A exemplo do prédio do Centro Cívico e do Hospital Regional de Paranavaí, o Governo do Estado está resgatando as obras abandonadas em todo Paraná, mostrando assim respeito pelo dinheiro do contribuinte”, disse o secretário de Obras Públicas, Luiz Dernizo Caron.

O Educandário tem 2.390 de área construída. Com a ampliação, passará a ter mais 600 metros, divididos em 12 salas de aula e seis oficinas. Os três blocos serão interligados e equipados com acessórios especiais, como rampas e plataformas. As obras devem ser finalizadas dentro de 270 dias.

Histórico

O Educandário começou a funcionar em 1953 e abrigava meninos de 4 a 12 anos em regime de internato e semi-internato. Nessa época, era administrado pelas Irmãs Vicentinas. Em 1989 a administração foi para o Instituto de Ação Social do Paraná, que passou a receber meninos e meninas de 0 a 18 anos em regime de abrigo. Nesse mesmo ano foi centralizado o berçário de Curitiba no Educandário. Em 1997, as crianças foram transferidas para o Educandário Dr. Caetano Munhoz da Rocha e, desde então, o espaço ficou abandonado.

Em setembro de 2000, o imóvel foi cedido à Organização Mundial da Família mas nada foi feito no local, que permaneceu abandonado e ocupado por vândalos. Em novembro de 2003, o governador Roberto Requião cancelou a cessão do imóvel, fazendo com que o prédio retornasse ao Estado e pudesse ser reformado para abrigar o centro de atendimento educacional, cultural e profissionalizante para portadores de múltiplas deficiências.

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