Vinte e um setores estudam salvaguardas contra a China

São Paulo (AE) – Os fabricantes de armação e de óculos de sol entram amanhã com pedido de salvaguardas contra as importações vindas da China. O presidente do Siniop (Sindicato Interestadual da Indústria Óptica), Rinaldo Dini, disse que o pedido está pronto e vai mostrar que as indústrias nacionais detêm, hoje, apenas 7% do mercado nacional, ante 100% em 1990, quando o mercado brasileiro começou a ser aberto. O argumento do sindicato dos ópticos inclui ainda o fechamento de 80% das empresas nacionais e a perda de 50% dos empregos do setor apenas nos últimos cinco anos. Na manhã de ontem, 21 associações e sindicatos da indústria se reuniram na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para estudar em detalhes o Decreto 5.556, publicado na semana passada. Como têxteis e calçados, são os setores que mais se consideram prejudicados pela invasão de produtos chineses no País.

Também participaram da reunião as associações de indústrias de máquinas e equipamentos; parafusos, porcas, rebites e similares; material plástico; artigos e equipamentos odontológicos, médicos e hospitalares; gráficas; vidros e cristais planos e ocos; forjaria; perfumaria e artigos de toucador; condutores elétricos, trefilação e laminação de metais não-ferrosos; elétrica e eletrônica; refrigeração, ar-condicionado, ventilação e aquecimento; curtimento de couros e peles; de material plástico; lâmpadas e aparelhos de iluminação; resinas sintéticas; materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários; esquadrias e construções metálicas; pneumáticos e câmaras de ar.

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