Queda de 4,1%

Vendas para o Dia das Mães devem ter o pior desempenho em doze anos

O varejo brasileiro deve registrar queda de 4,1% nas vendas relacionadas ao Dia das Mães, o pior desempenho para a data desde 2004, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Dia das Mães é a segunda principal data do comércio no Brasil, atrás apenas do Natal.

De acordo com os dados, as opções de presente para as mães devem sair dos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico, que deve ter um crescimento de 4,4% em relação à data em 2015, e de vestuário, calçados e assessórios, com previsão de alta de 2,3%. “Menos dependentes das condições atuais de crédito e com variações de preços menos acentuadas nos últimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por tíquetes médios mais baixos, deverão responder por quase dois terços (65,8%) de toda a movimentação do varejo nessa data em 2016”, afirmou o economista da CNC Fabio Bentes.

Apesar da queda, a CNC prevê que as vendas para o Dia das Mães devem movimentar aproximadamente R$ 5,7 bilhões neste ano.

Emprego temporário

Houve redução também na expectativa de contratação de trabalhadores temporários. A oferta de 25,6 mil vagas em todo o varejo, esperada pela CNC, é 5,6% inferior ao contingente contratado no mesmo período do ano passado e equivale à quantidade de vagas geradas na mesma data em 2012 (25,4 mil).

Com a expectativa de crescimento das vendas de vestuário, este segmento deverá oferecer a maior quantidade de vagas temporárias do varejo (14,7 mil, 57,1% do total), seguido pelo ramo de hiper e supermercados, o maior empregador do varejo brasileiro, cuja oferta de vagas deverá totalizar 4,6 mil postos temporários.