Comércio

Vendas no varejo têm queda, mas ficam acima da média

O varejo nacional segue apresentando resultados tímidos se comparados ao seu potencial. A pesquisa mensal do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (15), apresenta uma redução de volume da ordem de 0,1% e, apesar disso, aumento de 0,8% em receita nominal, ambas as variações são verificadas em relação ao mês anterior e ajustadas sazonalmente.

“Embora baixa, a queda ficou acima da média de 0,5% estimada” afirma André Luiz Pellizzaro, gestor presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Curitiba.

 Nas séries originais (sem o ajuste), o volume de vendas do varejo nacional cresceu 4,5% sobre março do ano anterior, 3,5% no acumulado do trimestre e 6,8% no acumulado dos últimos 12 meses. E a receita nominal de vendas apresentou taxas de 13,5%, 11,3 e de 11,7%, respectivamente.

Paraná

Pellizzaro salienta que o Paraná ainda tem dado resultados acima da média, pois, segundo a pesquisa, o Estado aparece com forte participação na composição geral quanto ao volume de vendas, alcançando 5,5% no varejo simples e 7,3% no varejo ampliado (que agrega veículos, motos, partes e peças, e material de construção). “Este resultado também foi beneficiado pela Páscoa”, afirma Pellizzaro.

Segundo a pesquisa, os setores do comércio que mais contribuíram para a redução dos índices foram os de: equipamentos de informática, comunicação e material de escritório com queda de 5,2%; seguido por livros, jornais, revistas e papelaria que registraram negativos 2,9%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com 2,1%; e artigos médicos, farmacêuticos, perfumaria e cosméticos com queda de 1,9%.