Varejo do Paraná eleva vendas em 7,72%

As vendas no comércio varejista do Paraná cresceram 7,72% no mês de agosto em relação a igual período do ano passado, segundo levantamento divulgado ontem, pelo IBGE. Os dados apontam que o Estado foi um dos que mais contribuíram para a taxa nacional de 7,53%.

Juntamente com o Paraná, as maiores contribuições vieram de São Paulo (6,30%), Rio de Janeiro (8,55%), Minas Gerais (7,79%), Rio Grande do Sul (6,47%) e Santa Catarina (8,20%). Já as taxas mais elevadas foram verificadas em Rondônia (24,05%), Acre (22,01%), Amazonas (21,57%), Mato Grosso (21,28%) e Alagoas (17,41%).

No âmbito nacional, as vendas do setor aumentaram pelo nono mês consecutivo, mas o crescimento desacelerou, acumulando alta de 9,45% no ano e de 5,83% nos últimos 12 meses. O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu em 25 das 27 unidades da Federação. As exceções ficaram com Tocantins e Goiás.

Para o IBGE, o consumidor brasileiro passou a comprar menos em agosto do que em julho, porque precisa quitar as dívidas contraídas ao longo deste ano. Além disso, o consumidor está preparando o orçamento para as compras de fim de ano.

“O crescimento do consumo está muito associado ao crédito e muito pouco à renda, cuja recuperação foi menor. Esse fator do crédito se esgotou, pois há um limite na capacidade de endividamento das famílias brasileiras”, afirmou o técnico da área de Comércio do IBGE, Nilo Macedo.

Setores

Das cinco atividades do varejo nacional, cuja base de dados foi definida pela amostra selecionada em 2000, quatro registraram aumento no volume de vendas de agosto: móveis e eletrodomésticos (29,50%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,06%); combustíveis e lubrificantes (1,78%); e veículos, motos, partes e peças (32,20%). O resultado negativo ocorreu em tecidos, vestuário e calçados (-0,02%).

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