Vale prevê mercado de metais aquecido até 2010

Há uma percepção de que a crise financeira originada no mercado de títulos imobiliários dos Estados Unidos não vai afetar o mercado mundial de metais, acredita o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli.

"O cobre continua forte, o níquel continua forte, o minério de ferro continua forte e a Vale do Rio Doce está fortemente posicionada nesses metais", disse Agnelli em entrevista ontem à noite, após receber premiação de destaque da Indústria na festa de 180 anos do "Jornal do Commercio" do Rio de Janeiro.

A Vale tem tido forte valorização de suas ações. Na sexta-feira superou a IBM e tornou-se a 31ª empresa do mundo em valor de mercado. "Em termos de geração de caixa e valor de mercado, a Vale dobrou em relação ao ano passado", afirmou o executivo.

De acordo com Agnelli, o mercado de metais deve continuar aquecido no ano que vem, em 2009 e 2010. "Não tem nenhum sinal de enfraquecimento do mercado", disse. Para o executivo, a "economia mundial, principalmente na área de recursos naturais, está muito aquecida", com crescimento da demanda por metais principalmente por parte da Ásia, mas também da Europa e "relativamente modesto" dos Estados Unidos.

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