Tim promete guerra contra a Vivo

O presidente da TIM, Mario Cesar Pereira de Araujo, reiterou que a operadora atuará de forma independente da Vivo e garantiu que as duas companhias, que agora têm a Telefónica como acionista comum, não só competirão, como também vão guerrear. "Quero ver os clientes da Vivo na nossa base e tenho certeza que a empresa tem as mesmas más intenções", destacou.

Segundo ele, agora que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu anuência prévia à compra, pela Telefónica e um grupo de investidores italianos, da Olimpia, holding que controla a Telecom Italia, os compradores poderão preparar o acordo de acionistas, que só seria elaborado, conforme Araujo, após o aval do órgão regulador brasileiro. A operadora espanhola divide o controle da Vivo com a Portugal Telecom.

"Vamos trabalhar completamente separados da Vivo e brigar com toda força, com ética e respeito, mas vamos concorrer", afirmou o executivo, dizendo que uma das estratégias de competição será via participação do leilão de freqüências para a terceira geração de telefonia celular (3G).

Estratégia

Sobre a mudança no mapa das telecomunicações provocada pelo leilão de sobras do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que tirou da TIM a exclusividade de cobertura nacional e colocou Vivo e Claro na mesma condição, Araujo indicou que as operadoras móveis terão de mudar sua estratégia, sob pena de perder clientes.

"Evidentemente, se eu repetir em 2008 a mesma atuação do ano anterior, vou errar", afirmou. Segundo ele, as operadoras móveis terão de se adaptar a uma nova realidade e balizar suas estratégias às mudanças, especialmente agora que ganharam novas freqüências e terão o leilão de terceira geração (3G) pela frente. "A configuração da concorrência com novos competidores nas áreas vai mudar a atuação geral.

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