Superávit primário tem queda em agosto, mas cresce no acumulado do ano

Brasília – O Governo Central (Presidência da República, Banco Central e Tesouro Nacional) alcançou, em agosto, superávit primário de R$ 3,550 bilhões, um resultado inferior ao de julho, quando o saldo chegou a R$ 5,145 bilhões. Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (25) à tarde pela Secretaria do Tesouro Nacional, a redução se deve à ?sazonalidade? de alguns tributos federais.

De acordo com o Tesouro, a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi menor em R$ 1,9 bilhão devido ao pagamento, em julho, da primeira cota ou cota única, referente à apuração trimestral encerrada em junho. Já o resultado acumulado de janeiro a agosto deste ano alcançou R$ 51,339 bilhões contra R$ 47,772 bilhões apurados no mesmo período do ano passado.

Conforme o relatório, o superávit no ano cresceu 7,5% por causa do aumento na arrecadação de impostos. ?As receitas vêm crescendo em função do desempenho da economia, especialmente da lucratividade das empresas em determinados setores, (veículos automotores, telecomunicações, financeiro), do aumento do volume de negócios na Bovespa [Bolsa de Valores de São Paulo], do aumento da oferta de crédito, da evolução do nível de preço, do aumento do nível de emprego formal e do crescimento da massa salarial?, diz o relatório.

O relatório informa, no entanto, que, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o saldo caiu de 3,18% para 3,11% no ano.

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