Superávit primário atingiu 3,06% do PIB

Brasília (AE) – O governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) registrou em março superávit primário de R$ 7,069 bilhões. Em fevereiro, o superávit havia ficado em R$ 3,58 bilhões. No primeiro trimestre, o resultado acumulado foi de R$ 14,606 bilhões, o equivalente a 3,06% do Produto Interno Bruto (PIB), ante R$ 17,038 bilhões no primeiro trimestre de 2005, valor que correspondia a 3,89% do PIB. A meta de superávit primário como um todo – incluindo estatais e governos regionais – é de 4,25%.

De acordo com a nota divulgada pelo Tesouro, ?metade dessa queda é conseqüência do recolhimento da taxa anual de fiscalização de serviços de telecomunicações (Fistel), que neste ano terá o efeito financeiro apenas em abril?, no ano passado, ocorreu em março. No mesmo período do ano passado, o superávit – que é o esforço para o pagamento de juros – do governo central era equivalente a 3,89%.

O Tesouro contribuiu para o resultado acumulado do ano com um superávit de R$ 24,493 bilhões. O resultado do BC foi de apenas R$ 10,1 milhões. Juntos, foram suficientes para compensar o déficit da Previdência, de R$ 9,897 bilhões.

Março

O superávit do governo central no mês passado foi de R$ 7,069 bilhões, praticamente o dobro (97%) do registrado em fevereiro, quando o resultado ficou positivo em R$ 3,580 bilhões.

O superávit do Tesouro foi de R$ 9,678 bilhões e o do Banco Central, de R$ 4,4 milhões. Já o déficit da Previdência foi de R$ 2,612 bilhões.

O principal motivo para o desempenho mais favorável neste mês foi o crescimento de 10,2% na comparação com fevereiro das receitas do Tesouro, para R$ 32,5 bilhões. Esse aumento deve-se ao maior número de dias úteis do mês de março e ao encerramento do prazo legal para o pagamento do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) referente à declaração de ajuste de 2005.

Já as despesas somaram R$ 16 bilhões, contra R$ 15,9 bilhões no mês anterior, um crescimento de 0,6%.

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