Superávit da balança supera US$ 22 bilhões

Brasília (AE) – O superávit da balança comercial brasileira atingiu US$ 2,698 bilhões em julho, resultado de exportações no valor de US$ 5,755 bilhões e importações de US$ 3,057 bilhões. Na terceira semana do mês, de 11 a 17 de julho, o saldo comercial foi de US$ 985 milhões. As exportações somaram US$ 2,426 bilhões, com média diária de US$ 485,2 milhões, e as importações totalizaram US$ 1,441 bilhão, com média diária de US$ 288,2 milhões. No ano, o superávit comercial totaliza US$ 22,369 bilhões, muito próximo do saldo comercial registrado em todo o ano de 2003, quando fechou em US$ 24,793 bilhões. As exportações no ano totalizam US$ 59,433 bilhões e as importações US$ 37,064 bilhões.

Segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária das exportações em julho, com 11 dias úteis, está em US$ 523,2 milhões, 28% acima da registrada em julho de 2004, de US$ 408,7 milhões. O crescimento é resultado do aumento das vendas em todas as categorias de produtos.

Os embarques de produtos básicos subiram 39,9%, por conta de carne suína, de frango e bovina, petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, fumo em folhas, soja em grão e farelo de soja. Os semimanufaturados apresentaram aumento nas vendas externas de 31,6%, puxado por ferro fundido, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto e madeira serrada. As exportações de manufaturados cresceram 19,4%, principalmente gasolina, chassis com motor, aparelhos transmissores e receptores, automóveis de passageiros, laminados planos, autopeças, motores para veículos, tratores, açúcar refinado e calçados.

Do lado das importações, a média diária está em US$ 277 9 milhões, 10,6% superior à de julho de 2004, quando atingiu US$ 251,2 milhões. Cresceram os gastos com siderúrgicos (48,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (35,7%), borracha e obras (30,3%), plásticos e obras (26,8%), instrumentos de ótica e precisão (25,6%), veículos automóveis e partes (19,7%), equipamentos mecânicos (16,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (13,4%).

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