Suinocultura quer volta

A Associação Regional de Suinocultores da Região Centro-Sul (Suinosul), defendeu a volta à normalidade dos preços pagos pelos suínos produzidos no Paraná. Segundo o vice-presidente da Suinosul, Carlos Francisco Geesdorf, os valores pagos pelo produto sofreram queda com a crise da febre aftosa. ?Desde que foi anunciado o foco da doença no Mato Grosso do Sul, os preços pagos pelo quilo do suíno vivo em pé despencaram de 30 a 35%?, disse ele, ontem, em Curitiba.

O vice-presidente da Suinosul, filiada à Associação Paranaense de Suinocultores (APS), também lembrou que não há nenhuma barreira que impeça a entrada da carne suína do Paraná no Estado de São Paulo.

De acordo com a Resolução SAA N.º 50, de 5 de dezembro de 2005, do Estado de São Paulo, está liberada a entrada de suínos produzidos no Paraná. O mesmo documento estabelece que o ingresso e o trânsito de suínos no Estado vizinho somente poderão ser feitos através das rodovias SP – 425, nos municípios de Estrela do Norte e Itororó do Paranapanema, BR 153, no município de Ourinhos, SP – 333, em Florínea, SP – 258, em Itararé, e pela BR – 116, no município de Barra do Turvo.

Segundo a resolução, ficam proibidos o ingresso e o trânsito de suínos oriundos dos municípios paranaenses de Amaporã, Astorga, Faxinal, Grandes Rios, Iguaraçu, Loanda, Maringá, Ortigueira, Planaltina do Paraná, Rosário do Ivaí e Sarandi.

?Estamos preocupados com os preços de mercado. O setor de suínos foi o que mais sofreu com toda essa confusão da aftosa. Por isso, é importante os produtores terem consciência de que não existem barreiras para os nossos produtos. Ou seja, não há motivo para os preços continuarem baixos?, concluiu Geesdorf.

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